Eu esperava enquanto aquele senhor dedilhava, com maestria, um lindo “Steinway” de calda. Ouvi musicas lindas que me faziam lembrar fatos felizes e tristes, vividos por mim até aquele dia. Antes que eu começasse a chorar o pianista começou a tocar “Maria, Maria”, e eu foquei meus pensamentos na parte da musica que diz:
“Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece viver e amar
Como outra qualquer do planeta”
Naquele momento eu era a mulher daquela musica. Era eu mais uma mulher no planeta que precisava ter garra e fé na vida, na minha vida, na minha história. Mas não na historia da minha vida segundo as pessoas a quem eu agrado, nem tão pouco segundo aquelas a quem eu não agrado. Só eu poderia saber a minha historia, pois sou eu quem constrói dia a dia.
No “frigir dos ovos” a grande verdade é que não há qualquer diferença entre um bilhão de pessoas gritando seu nome a te exaltar ou te execrar, pois tudo é só barulho. A diferença é como você recebe isso.
Há casos onde uma critica pode produzir frutos melhores do que um elogio, pois pode aprimorar seu comportamento. Enquanto o elogio pode lhe tornar acomodado e presunçoso.
Me perdi em meus pensamentos, outra vez. Mas agora eu não olhei mais para o passado ou me preocupei com a tal cirurgia, mas imaginei como eu trataria as experiências obtidas até aquele ponto, e as que eu ainda viveria para que eu tornasse a minha vida o mais extraordinária possível daquele momento em diante.
O medo de dar uma de Jack Nicholson em “Alguem tem que ceder”, e no pós anestesia sair pelo hospital, quase NUA, com o bumbum a mostra, mesmo tendo um bumbum muito mais bonito do que o dele, não seria uma situação muito confortável.
"Mas daquele momento em diante eu ja sabia que era preciso ter força, fé, garra e coragem para SABER RIR ATÉ QUANDO FOSSE PRA CHORAR. E esse é um aprendizado que eu vou levar pra SEMPRE."
P.S.: Dears Followers e queridos (as) amigos(as) desse blog, fiquem tranqüilos... eu me comportei bem... só cantei um médico gatinho e chamei meu cirurgião de careca, mas isso não é mico... afinal quem fala a verdade não merece castigo, certo?
Oi Roulse! Gostei muito do texto!
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