O louco, o visionário e o BENCHMARKING


Impressionante a capacidade das pessoas de rotularem umas as outras.  Pra cada situação há um adjetivo, que não raramente,  é desprovido de conhecimento intrínseco.
Sim, as pessoas sabem de um evento sobre a sua vida e “voilá”,  pronto você já pode ser classificado .
E isso é importante para você?  Em tese, e na pratica, não deveria. Mas infelizmente nem sempre é fácil por que, como seres sociais, ninguém gosta de vivenciar experiências onde um mero adjetivo o faz ficar  à margem do seu ambiente social.
 Buscamos aceitação porque precisamos do convívio social. Talvez isso também justifique a preferencia pela mediocridade por tantos que conhecemos, afinal muitos preferem não arriscar viver seus sonhos e desagradar o meio onde vivem, evitando assim serem colocados à parte, por serem considerados loucos, exagerados ou nocivos.
A questão então é decidir o que realmente te faz feliz, ser aceito ou realizar um sonho?
Coloco essa questão porque andei lendo sobre varias pessoas que foram chamadas de insanas por sonhar algo que, aos olhos de pessoas à sua volta, estava além da sua realidade, possibilidade ou  alcance.
Um exemplo disso podemos encontrar no filme “ Apenas uma chance”, que conta a historia de um rapaz que sonhava em ser cantor de opera, desde que era criança, mas, devido suas condições sociais, pela lógica, jamais alcançaria seu objetivo.
Ao ver o trailer do filme me lembrei de algo que ocorreu recentemente. Refleti sobre varias situações parecidas e cheguei à conclusão de que, “a diferença entre um maluco e um visionário é que esse último já  atingiu seu objetivo enquanto o outro ainda esta tentando.”
Ao conhecer a história do filme citado, me dei conta de mais do que isso.  A questão vai além de ser um mero maluco ou um visionário, a questão que faz a diferença em nossas vidas é de fazer não só a nossa vida ser melhor, mas se tornar um exemplo.
Dessa forma, a busca pela realização de um sonho  pode e deve ser mais do que uma realização pessoal, mas um dever com o meio onde vivemos. Um dever de evoluir e não fazer apenas isso, mas produzir a evolução  das pessoas e coisas no nosso ambiente.
Em suma, historias como a do filme “Apenas uma chance”, que por sinal é baseado em fatos reais, me fazem chegar a conclusão que o caminho da vitória tem três classificações  para quem vê:
1ª classificação (inicial) : loucura
2ª classificação (meio do caminho) :  realização
3ª classificação (fim ).: ser um benchmark (um parametro, um exemplo)
E para mim, a mais importante é a terceira, não por sua suposta “gloria” mas por sua capacidade de fazer algo que ajude o próximo. 

Resumindo, extraordinário mesmo é ser capaz não só de ter algo bom mas a capacidade de, ao menos com o seu exemplo, transformar o seu mundo em algo melhor. 

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