Mandela, Uma Lição de Liderança

*Esse texto é de autoria da dona desse blog mas, foi publicado a primeira vez no blog Tudo Cultural em Março de 2010.

“A nação existe quando um número significativo de pessoas de uma comunidade considera que constituem uma nação, ou se comportam como se constituíssem uma nação.” (Steven-Watson, Nations and States, p 5)
“ A essência de uma nação é que os indivíduos tenham muitas coisas em comum e também, que todos tenham esquecido muitas coisas” (Ernest Renan)

Quem assistir o filme Invictus, não encontrara as frases acima interpretadas por seus atores, mas terá a impressão de que Nelson Mandela ouviu essas duas frases desde criancinha, pois suas atitudes, ao ser eleito presidente da África do Sul em 1994, foram exatamente em prol de transformar esse pais numa nação.
O filme, baseado no livro “Conquistando o Inimigo “(John Carlin), talvez peque em contar de forma muito “an passant” essa maravilhosa historia de liderança e estratégia política, se limitando apenas em dizer que Mandela incentivou o time oficial de Rugbi da África do Sul, por ser a grande paixão do povo “branco” (Africâner), usando isso como um elemento de unificação entre brancos e negros na Africa do Sul pós Apartheid.
Ao ler um pouco mais sobre o assunto, descobriremos que Mandela teve a perspicácia de, durante os 27 (quase 28) anos de prisão, estudar o povo Africâner, sua língua e história. Mandela tinha um objetivo desde seus tenros 40 anos, ser presidente daquela nação. Ao longo do tempo ele percebeu que para ser presidente daquele povo ele deveria conhecer, entender e respeitar de todos os povos presentes naquele território, não apenas um grupo em especial. Em contraposição com essa atitude de Mandela há no Brasil um ditado infeliz que diz: “ Manda quem pode e obedece quem tem juízo”. Tivesse Mandela pensado dessa forma e a África do Sul, provavelmente estaria em guerra até hoje, pois era exatamente isso que o povo Africâner temia e esperava de Nelson Mandela. Que ele se vingasse dos anos de opressão que os “brancos” haviam submetido a população negra durante os anos de Apartheid, pagando na mesma moeda. Mas para a sorte de brancos, negros, indianos e demais habitantes da África do Sul, Mandela entendia que a política, no seu sentido mais puro, é a busca do bem comum, e como um legitimo líder nato e inteligente que é, deixou a pequenez da vingança e frustrou seus inimigos mais uma vez lutando por uma transição pacifica do regime antigo para o democrático.
Uma parte interessante e importante, mostrada no filme, é o fato de que Mandela encontrou resistencia de ambos os lados para obter o sucesso em seu objetivo. A população negra também esperava e queria revanche e de certa forma o comportamento pacificador de Mandela não agradou ao seu povo.
Afinal com disse Maquiavel:

"Não ha questão mais delicada de se lidar, nem mais perigosa para se conduzir, do que ser um líder na introdução de mudanças. Porque aquele que inova terá como inimigos todos os que estão bem sob a velha ordem das coisas e apenas o discreto apoio daqueles que podem vir a estar melhor sob a nova ordem".  Nicolau Maquiavel

No entanto, a lição que Mandela nos deixa ao assistir o filme Invictus, mas principalmente ao ler o Livro de John Carlin, é que quem quiser ser um verdadeiro líder precisa ter sangue frio, pulso firme e coragem para poder pensar no bem estar coletivo, vinganças pessoais e sentimentos mesquinhos precisam ser deixados para trás. Bem verdade que isso é mais facil de se dizer, e até de se falar do que fazer. Mas, por sorte, houve alguem que deu o bom exemplo, Nelson Mandela.
Ele conseguiu e nós também podemos ser tão bem sucedidos quanto ele se ao menos tentarmos.

Por Rosilene Camara - Março/2010 no http://tudocultural.blogspot.com.br/2010/03/mandela-uma-licao-de-lideranca.html, com algumas pequenas correções feitas em 28/10/2013 as 04h25 .

Dia dos namorados, índio e arvore? Cada coisa em seu lugar!


Olha, nós  precisamos aprender a não complicar as coisas. Afinal, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
Eu não passo o dia do índio com um índio,  porque nem que eu tivesse a oportunidade eu o faria.
Não passo o dia da arvore com uma arvore porque eu  nunca tive a capacidade de plantar uma. Então, não vou passar o dia da arvore com a arvore alheia.
Sobre o dia de finados, bem,  eu já passei com vários. Afinal por vezes fui visitar cemitérios nessa data. Hoje eu prefiro viajar e aproveitar o tempo que ainda estou viva.
Por fim, não estou passando o dia dos namorados com um por que eu estou sem ué...
Se alguém quiser estar comigo no próximo que candidate-se e faça por merecer. Logo, eu também terei a obrigação de fazer a reciproca ser verdadeira. Não acredito em bônus sem ônus.
Fala sério, por que eu vou bancar a recalcada e dizer que ainda bem que estou só? Ainda bem é o
#@$%¨&*!
Bom mesmo é estar com alguém que valha a pena.


Só não sinto inveja de quem esta acompanhado por que eu sei que, no momento certo, eu  também não estarei só.
Sobre índios, arvores, defuntos, Papai Noel e coelho da pascoa desejo mesmo é que cada um esteja devidamente no seu "próprio quadrado" esse mundo já esta bagunçado demais para começarmos a misturar a estação das datas comemorativas e feriados,  néh não?


 

Ponto de Equilibrio... Viver ou sobreviver? Qual a sua decisão?


Nem tanto ao mar nem tanto à terra, é a única coisa que  consigo pensar quando lembro do ultimo texto desse blog. Você se lembra? “Conscientemente inconsequente”?
Explosão! De certo essa palavra poderia  sintetizar todo texto. No entanto, no fim das contas, não só ele, mas, também os dois anteriores me fizeram perceber que havia algo errado. Li e reli todos e percebi que eu não estava vivendo e sim sobrevivendo
Tudo muito, tudo intenso, tudo demais.
Uma hora muita obrigação, noutra um belo chute no balde e a louca consideração de abandonar a consciência.
Qual dessas duas atitudes pode ser considerável saudável? Nenhuma, principalmente considerando que toda ação leva a uma reação, ou consequência.  Como queira.
Pelos menos é possível perceber a possibilidade e a  capacidade de se fazer as duas coisas. Ou seja, viver com obrigação e viver com prazer. Então por que não viver os dois ao mesmo tempo de forma moderada. Por que não dar um basta com os excessos e equilibrar os fatos da vida?
Quem atinge o equilíbrio  não se cansa facilmente, não explode, não se exaure. Simplesmente segue o curso natural da vida. Ou seja, com equilíbrio  temos vida, da outra forma é apenas um ato de sobrevivência.
E antes de se conformar facilmente com a questão da “sobrevivência”, pense:  Você já se deu conta de que quem sobrevive é porque passou por alguma situação extrema que poderia ter causado até  a sua morte, como um acidente, desastre ou  tragédia? Me diga, quantos sobreviventes você conhece que escaparam vivos totalmente ilesos física, moral, emocional e psicologicamente falando.
É isso, no final das contas, é muito mais vantajoso viver do que sobreviver.  Pensando nisso que tal melhorar a nossa qualidade de vida? Na boa, sem equilíbrio num dá.

Conscientemente inconsequente

Resolvi  desopilar, desabrochar , respirar e deixar acontecer.
Resolvi não perguntar, não querer saber, simplesmente resolvi viver.
Obrigação, meta, compromisso, necessidade ... CHEGA CANSEI!!!
Sorrir, amar, gozar... VENHA LOGO, VENHA AGORA, VENHA JÁ! Preciso de vocês.
 De repente tudo estava muito chato, muito pouco e sem nenhum sentido.
Só ordens obrigações, compromissos, cobranças, falta de tempo, medo e desespero.
Então você cansa de ser perfeita.
 Começa a brincar, se arriscar, perder linha e até se permitir ser um pouco inconsequente... 
Dai esquece, se perde, se acha, se descobre, se entende, se aceita  e percebe algo obvio,
Simplesmente  você  esta VIVA!
No final da historia você acha o equilíbrio,  balanceia a obrigação com prazer.
E entende que você nunca será perfeita , por isso é humana e esse é o grande barato da vida.
Provavelmente esses altos e baixos, essas fases, é na verdade parte de aprender a viver.

Saudade de tentar outra vez...

Conheci um inglês maravilhosamente lindo no navio onde eu trabalhei. Seu nome era Thomas e ele era perfeito. Filho de uma inglesa com um  espanhol, ele era a mistura ideal da elegância com a “caliencia” européia.
Contudo,  a minha mais doce lembrança daquele lindo hospede foi uma conversa que tivemos sobre a palavra saudade. Ele conhecia pouquíssima coisa da língua portuguesa, mas  admirava a palavra saudade por ser única em explicar  fielmente o nosso sentimento de falta de algo ou alguém em nossas vidas. 
Hoje me bateu uma saudade boa de Thomas, aqueles 16 dias em que eu servi a sua mesa foram de muito aprendizado sobre a língua inglesa, simpatia e vinhos.
Aliais senti saudades dele e de outras pessoas que não sei como posso ou se devo reencontrar...  Lembrei de  coisas que eu gostaria que acontecessem mas estão fora da minha possibilidade de fazer acontecer.
Pensei em pessoas que eu gostaria que tivessem um comportamento assim ou assado, fatos que eu gostaria que acontecessem desse ou daquele jeito e então percebi o quanto é inútil desperdiçar meu precioso tempo pensando em coisas que estão além da minha capacidade de transformação.
E dessa forma me conscientizei de que o melhor dos mundos é aprender a conviver com aquilo que acontece sem o nosso controle ou querer. Que se algo não acontece da forma que você quer não é motivo para deixar de viver e sim uma oportunidade para se adaptar.

Não raramente, no final da historia descobrimos que o resultado final pode ser bem melhor do aquele que havíamos planejado. E se assim não ocorreu talvez seja por que ainda não se chegou ao final da história, tarefa... Seja la o que for, simplesmente não acabou.
Por isso pergunto, se você ainda não alcançou o resultado que deseja ou algo melhor...
POR QUE NÃO TENTAR OUTRA VEZ?


 

P.S.: A foto acima foi tirada na cidade de Cartagena, Espanha, em um dos 16 dias em que eu servi meu lorde ingles. AWSOME!

Exaustão e Recomeço

O amor, em tese, é algo bom. Mas sufoca quando não ha respeito. Pior, quando não ha respeito ha posse, disputa,  ego, vaidade, desentendimento...
Então você cansa. Nem consegue precisar como ou oque te levou a essa conclusão depois de tanto tempo, tanta coisa, tanta gente, tanto, tanto, tanto ...


Tanta força, energia,  tempo que sairam de você, hora aos poucos e hora aos "montes", que ja não importa mais descobrir como foi todo esse processo insano.
Só chega uma hora em que você se cansa, se fatiga, se exaure, se esgota!
O esgotamento é o fim, a última gota, a última lagrima o último suspiro... O que acabou de vez, não tem mais, findou-se. É isso e pronto, o nada é tudo o que sobra.
Entao você se deita,  dorme e aprende a se guardar, reservar, preservar, usar bem para ter sempre. Cuidar por que se gosta, se ama.... E no fim de toda história você entende que muitas vezes é preciso perder para poder ganhar. Que algo tem que terminar para que você possa recomeçar... São os eventos misteriosos dessa vida que nos dão a oportunidade de sermos vitoriosos pela simples oportunidade de poder... TENTAR OUTRA VEZ!


 

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