ÊNFASE

Algo que eu espero há tempos ira acontecer hoje, por isso, tomei providencias para evitar o stress e a ansiedade.

Inicio do dia: acordo, olho o celular e vejo um SMS informando sobre a morte de Magda, uma colega de faculdade, meus pais solicitam minha mediação numa briga de casal, perdi meu estojo de maquiagem, e pra completar a minha cera depilatória talvez não dê pra tirar o bigode...

Antes de surtar como quase sempre eu faço, lembrei da filosofia do Playmobil :“Porque nada que possa acontecer vai tirar esse sorriso do meu rosto!”.

De todos os fatos o único importante, porém imutável, é o falecimento da Magda. Então fiz a única coisa que estava ao meu alcance, orei pelos enlutados e liguei para a família prestando minhas condolências. Sobre meus pais, segui a velha máxima: em briga de marido e mulher ninguém mete a colher. Quanto a minha parte estética, me virarei como puder, em ultimo caso eu falarei com um sotaque de portuguesa e pronto, “ora poix, poix” será um charme a mais.

O resultado? Estou calma, centrada como poucas vezes na minha vida estive, fato que não ocorreria se eu tivesse enfatizado a seqüência de fatos negativos do dia.

Por falar nisso, essa semana notei o ênfase absurdo ao palavrão pronunciado por nosso presidente, diga-se de passagem que ele mesmo enfatizou demais o ocorrido ao se desculpar.

O desagradável da história é que, quase sempre, ele enfatiza que não tem estudo, que é um homem do povo e bla bla bla...

Creio que um homem com a coragem e disposição dele seria um exemplo melhor ainda se parasse de enfatizar o que nós já sabemos e continuasse a administrar o país, de forma que no futuro tenhamos um presidente tão corajoso, disposto e também academicamente preparado.

Bom, mas sobre essa questão falarei no próximo “post” quando creio que estarei melhor preparada para comentar de forma mais positiva a ultima gafe presidencial... ou teria sido estratégia política?

Por favor, não perca, aguardo sua leitura. Até lá :-)